Para os amigos mandigueiros que adoram enfeitar a cidade :]
ingredientes:
7 col de sopa de farinha de trigo
1 litro de água
2 col de sopa de vinagre
1 garrafa plástica de 2 litros com tampa
preparo:
Ferva 750ml de água numa panela grande. Misture a farinha de trigo numa vasinlha a parte com os 250ml de água restante, mexendo até a farinha dissolver. Quando a água ferver, jogue o trigo dissolvido e mexa sem parar por aproximadamente 5 minutos. Quando o caldo começar a engrossar, adicione o vinagre e mexa por mais dois minutos. Deixe a cola esfriar um pouco. Utilizando um funil derrame a cola na garrafa de 2 litros e guarde na geladeira.
Obs.: Só retirar quando for usar.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Pobre de ti, barbuleta
Passeias em giro a chama,
simples barbolate, em hora,
que se chama te enamora
teu próprio estrago te chama;
se o seu princípio ama
quem ao seu mal se inquieta,
tens por fermosura grata
luz, que traidora te mata,
pobre de ti, barboleta.
Ou tu imitas meu ser,
ou eu tua natureza,
pois na luz uma beleza
ando ardendo por arder:
tu à luz que vês acender,
te arrojas tão cega, e tal,
que imitando ao natural
com que arder ali me vês,
me obrigas a dizer, que és
imitação do meu mal.
Tu és barbuleta comua,
pois a toda luz te botas,
e eu cego, se bem o notas,
sou só a barbuleta tua:
qualquer segue a estrela sua,
mas tu melhor te socorres
quando em fogo algum te torres,
porque eu nunca ao fogo chego;
e tu logras tal sossego,
que em chegando ao fogo morres.
Tu és mais feliz ao que entendo,
inda que percas a vida,
porque a dá por bem perdida,
quem vive de andar morrendo:
eu não morro, e o pretendo,
porque falta a meu pesar
a fortuna acabar;
tu morres, e tu sossegas,
quando na chama te entregas,
porque morres por chegar.
Gregório de Matos
simples barbolate, em hora,
que se chama te enamora
teu próprio estrago te chama;
se o seu princípio ama
quem ao seu mal se inquieta,
tens por fermosura grata
luz, que traidora te mata,
pobre de ti, barboleta.
Ou tu imitas meu ser,
ou eu tua natureza,
pois na luz uma beleza
ando ardendo por arder:
tu à luz que vês acender,
te arrojas tão cega, e tal,
que imitando ao natural
com que arder ali me vês,
me obrigas a dizer, que és
imitação do meu mal.
Tu és barbuleta comua,
pois a toda luz te botas,
e eu cego, se bem o notas,
sou só a barbuleta tua:
qualquer segue a estrela sua,
mas tu melhor te socorres
quando em fogo algum te torres,
porque eu nunca ao fogo chego;
e tu logras tal sossego,
que em chegando ao fogo morres.
Tu és mais feliz ao que entendo,
inda que percas a vida,
porque a dá por bem perdida,
quem vive de andar morrendo:
eu não morro, e o pretendo,
porque falta a meu pesar
a fortuna acabar;
tu morres, e tu sossegas,
quando na chama te entregas,
porque morres por chegar.
Gregório de Matos
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Sem título
Assim como diz o título,
eis um texto sem título.
Sem título, sem cor, sem vida
sem nada.
É difícil de se compreender o mundo
ainda mais quando você se encontra num abismo
Distante da realidade, das pessoas, dos sons...
Há um silêncio fino e torturante
que me rasga as veias (finas)
e transforma-me num ser seco e distante.
-
Vou usar o velho machado
para cortar o vazio de imensidão que você deixou.
Antes que seja tarde: segue aqui um texto sem título
sem cor, sem vida,
sem nada.
eis um texto sem título.
Sem título, sem cor, sem vida
sem nada.
É difícil de se compreender o mundo
ainda mais quando você se encontra num abismo
Distante da realidade, das pessoas, dos sons...
Há um silêncio fino e torturante
que me rasga as veias (finas)
e transforma-me num ser seco e distante.
-
Vou usar o velho machado
para cortar o vazio de imensidão que você deixou.
Antes que seja tarde: segue aqui um texto sem título
sem cor, sem vida,
sem nada.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
um singelo poema de Partida
Quando ela disse adeus
as folhas ainda estavam vivas
minha dor não passava de mágoa partida
[um tempo depois...]
Do verde se fez o amarelo-pranto
a dor acalentou o corpo
e a saudade aumentou em desencanto
as folhas ainda estavam vivas
minha dor não passava de mágoa partida
[um tempo depois...]
Do verde se fez o amarelo-pranto
a dor acalentou o corpo
e a saudade aumentou em desencanto
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Não Vá
não vá!
espere mais um pouco.
nesse meio tempo,
concordo que tudo é pouco
acrescento que é passageiro
porém, não se fixe...
se é que tu existes,
acompanhas caleidoscópios,
és a flor da transformação.
E tudo a rodar, a girar
pra mim é tudo muito louco,
pois sou louco
e acho que é cedo...
não vá!
espere mais um pouco.
Vinícius Freire
espere mais um pouco.
nesse meio tempo,
concordo que tudo é pouco
acrescento que é passageiro
porém, não se fixe...
se é que tu existes,
acompanhas caleidoscópios,
és a flor da transformação.
E tudo a rodar, a girar
pra mim é tudo muito louco,
pois sou louco
e acho que é cedo...
não vá!
espere mais um pouco.
Vinícius Freire
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Quero minha Garça de volta!
Quando penso que quero algo
não o quero.
Quando consigo o novo,
perdi o velho.
Tristeza chora em acalanto
à meus erros embevecidos de pranto.
não o quero.
Quando consigo o novo,
perdi o velho.
Tristeza chora em acalanto
à meus erros embevecidos de pranto.
Velho Maquinista, para onde me guias?
Old man through the door
Where is the next floor?
I have an Eye
My Legs are broken
And my Heart is in pain
Old man, good friend
Show me how to get there
-Where?
You are the one. You must know that
You've got to tell me
Wise man, why?
It shouldn't be hard
You cannot hide it
from me, from us
Tell me, tell us
Where is the next floor?
I have an Eye
My Legs are broken
And my Heart is in pain
Old man, good friend
Show me how to get there
-Where?
You are the one. You must know that
You've got to tell me
Wise man, why?
It shouldn't be hard
You cannot hide it
from me, from us
Tell me, tell us
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Já aqui...
O lenço, deixei com uma moça que chorava a despedida....
Os documentos, esqueci em alguma gaveta.
Nos bolsos, trago somente mãos cheias de sangue corrente nas veias.
No peito, um coração batendo afogado em saudade.
Na cabeça, um cérebro funcionando embebido em loucura.
As pernas, mantenho em movimento.
Nos olhos, um pouco de tristeza,
alguma alegria
e muito prazer em conhecer!
escrito pela moça que troca poemas comigo,
Jaqueline Pinheiro.
Os documentos, esqueci em alguma gaveta.
Nos bolsos, trago somente mãos cheias de sangue corrente nas veias.
No peito, um coração batendo afogado em saudade.
Na cabeça, um cérebro funcionando embebido em loucura.
As pernas, mantenho em movimento.
Nos olhos, um pouco de tristeza,
alguma alegria
e muito prazer em conhecer!
escrito pela moça que troca poemas comigo,
Jaqueline Pinheiro.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
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